segunda-feira, 19 de maio de 2014

Museus preservam a história do transporte no Brasil

Aconchegante e charmoso - foto: Cláudia Rangel - Museu Ferroviário da Vale - Vila Velha - ES



Algumas iniciativas públicas e privadas desenvolvidas no Brasil buscam resgatar e preservar a história de todos os modais de transporte. Há iniciativas já consolidadas que, além de objetos, conservam documentos que contam detalhes desse desenvolvimento. Algumas opções também oferecem acesso a parte do acervo de maneira virtual. Assim, a visitação pode ser feita até mesmo pelos públicos mais distantes, tornando ainda mais democrático o acesso a essas informações. 


Outras iniciativas, ainda em fase de execução, buscam ampliar o acesso a essas informações, de formas cada vez mais variadas e interativas, para cativar a atenção dos mais novos e ensinar mais sobre essa parte importante da história brasileira. 


Na cidade de Campinas (SP), por exemplo, está em execução o projeto do Museu Brasileiro do Transporte. A estrutura, que será erguida às margens da Avenida Dom Pedro I, irá abrigar a memória do desenvolvimento de todos os modais no país. A proposta prevê um modelo inédito de exposição, moderno, que valorize a interatividade e o uso de recursos multimídia e alta tecnologia.


Atualmente já estão disponíveis os recursos necessários para os projetos de arquitetura e engenharia, limpeza e preparação do terreno, montagem do canteiro de obras, administração e pré-produção da dinâmica de exposição das obras. A expectativa é que esta etapa seja finalizada em maio de 2015, num total de R$ 10 milhões. Todo o museu está orçado em R$ 120 milhões. 


O acervo deve contar a história do transporte no país por meio de uma linha do tempo e com referências fundamentais de cada modal, até o momento atual, destacando, também, sua importância para a economia e para a sociedade. 


Segundo a presidente da Fundação Memória do Transporte (Fumtran), Elza Lúcia Panzan, a ideia do projeto é criar espaços dinâmicos e integrados, com livros, protótipos, comunicação digital e visual. Para ela, é essencial preservar a memória do setor: “O transporte é uma mola propulsora da economia de qualquer país. É o transporte que leva as pessoas e as mercadorias a seus destinos”, diz. Elza também reforça que “a evolução desse setor no Brasil tem, em sua essência, a força, a garra e o empenho de um número incontável de pessoas, profissionais e empreendedores. De dimensões continentais, cada etapa de evolução social tem, em sua trajetória, o braço forte do transporte”.


Museus ferroviários


Outro projeto que está em desenvolvimento quer criar um espaço para conservar a memória do sistema ferroviário brasileiro. O projeto do Museu Ferroviário Nacional foi elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Até o ano passado, o Ministério dos Transportes recebeu sugestões sobre a execução da obra e agora analisa as contribuições públicas para dar andamento na iniciativa. 


O espaço cultural será sediado na Estação Barão de Mauá, no Rio de Janeiro. O edifício é uma construção da década de 20 e foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.  


Já em Vila Velha (ES), está localizado o Museu Vale, que também preserva parte do patrimônio ferroviário brasileiro. O acervo permanente conta a história da Estrada de Ferro Vitória a Minas, com um painel interativo, uma maquete ferroviária, fotos, equipamentos e ferramentas de trabalho dos ferroviários. Além disso, guarda documentos, artigos, publicações e cenários que retratam o passado das estradas de ferro brasileiras. 

Transporte público


Um pouco da história do transporte público no Brasil pode ser conhecida em um museu mantido pela SPTrans, na cidade de São Paulo (SP). O acervo conserva relíquias desde o primeiro bonde a circular no Brasil (no Rio de Janeiro, em 1859), até o primeiro trólebus de fabricação nacional, produzido em 1960. São, ao todo, sete veículos em exposição, 1,5 mil fotos, 1,5 mil livros além de móveis, objetos e documentos sobre a evolução do transporte urbano brasileiro. 


Memória da aviação


Entre os acervos que contam a história da aviação no Brasil está o da Força Aérea Brasileira (FAB). Localizado no Campo dos Afonsos (considerado berço da aviação militar), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o Museu Aeroespacial foi inaugurado em 1976. Entre as atrações abertas à visitação estão as exposições Santos-Dumont, Esquadrilha da Fumaça, Primórdios da Aviação Brasileira e Embraer – O Brasil na Vanguarda da Indústria Aeronáutica. 


Já a Tam mantém, na cidade de São Carlos (SP), um espaço com mais de 20 mil m² de área para preservar a história do modal. Segundo a empresa, esse é considerado o maior museu de aviação do mundo mantido por uma companhia aérea privada. O acervo conta com mais de 90 aeronaves entre pioneiros, clássicos, jatos e caças, a maioria em plenas condições de vôo, além de simuladores que podem ser experimentados pelo público e da história dos uniformes das tripulações. 


Transporte aquaviário


Entre as opções para se conhecer mais sobre a história do transporte aquaviário está o Espaço Cultural da Marinha, que permite uma viagem pela história do Brasil e da Navegação. Entre as peças do acervo está, por exemplo, a embarcação Galetoa D. João VI, construída em 1808, em Salvador, e que foi utilizada até os primeiros governos republicanos. O acervo está armazenado na cidade do Rio de Janeiro.


No Norte do país, onde o modal é essencial para a integração entre as comunidades, está o Memorial Amazônico da Navegação. Localizado em Belém (PA), esse museu relata a história da navegação na Amazônia, desde os primeiros contatos entre indígenas e europeus até os dias de hoje.

 19/05/2014 - Agência CNT


sexta-feira, 28 de março de 2014

SNCF - A Europa na próxima porta


SNCF "Europe. It's Just Next Door" 

A Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro Franceses (SNCF) quis provar que chega a cada vez mais lugares em todo o mundo. Para isso, em parceria com TBWA Paris, criou uma ação que tenta mostra que qualquer uma das principais cidades europeias está ao alcance do “abrir uma porta”.

Em algumas ruas da cidade de Paris foram colocadas misteriosas portas ligadas a praças de diversas capitais da Europa. Abrindo cada uma dessas portas, ficava de frente de uma tela onde podia ver, em tempo real, o que estava acontecendo naquela cidade específica.

Podia jogar com um mímico em Milão, ter seus retratos desenhados em Bruxelas, dançar com um grupo de hip-hop em Barcelona, ​​compartilhar um romântico passeio de barco no Lago de Genebra, ou mesmo participar de um grupo de jovens alemães em um passeio de bicicleta em Stuttgart. Estas experiências interativas e divertidas procuravam mostarar a todos que, no final do dia , a Europa é apenas ali ao lado.

 Confira o vídeo com a ação abaixo. É uma ação divertida que aproveita bem a tecnologia para supreender. E quando se consegue surpreender e associar a uma marca, isso é boa publicidade. O que achou?






  Agradecimentos a Antonio Pastori da AFPF

AFPF - Associação Fluminense de Preservação Ferroviária